Com grande expectativa do mercado financeiro, o Bureau of Labor Statistics (BLS) (equivalente ao IBGE brasileiro) divulgou agora há pouco o resultado de criação de postos de trabalho nos EUA, conhecido como Payroll

O indicador apresentou criação de 165 mil vagas excluindo o setor agrícola, quando a expectativa média do mercado era de ganho de 153 mil. O crescimento de 176 mil vagas no setor privado está muito acima das expectativas, onde se projetavam 160 mil vagas e a estabilidade no setor de manufaturas também surpreende, onde a expectativa era de perda de 5 mil vagas. No mês anterior, o resultado privado foi revisado de 95 mil para 154 mil registrados e o desemprego se contraiu a 7,5%. 

Como citamos anteriormente, o processo de terceirização externa nos EUA diminui muito o peso do setor de manufaturas no mercado de trabalho americano e o ganho de vagas privadas demonstra que o setor de serviços, o qual sozinho criou 185 mil vagas é essencial à economia americana e dá sinais concretos de ganhos e já se firma como uma tendência de recuperação.  O estado continua a mostrar sinais dos cortes de gastos e o governo decresceu em 11 mil vagas a medida, o que impactou no resultado final, mesmo com o resultado de serviços. 

O mercado de trabalho permanece como o principal entrave a ser superado e a redução da taxa de desemprego – como conseqüência dos ganhos de postos de trabalho – afeta diretamente a cadeia de consumo americana, principal artífice do crescimento e aquecimento econômico 

DRIVERS DE MERCADO FINANCEIRO

JUROS: (BAIXA) O aquecimento econômico americano pode se traduzir como alívio no dólar e conseqüentemente, menor pressão inflacionária global e local. O ainda mercado o recente corte mais forte de juros;

DÓLAR: (BAIXA) A tendência para o câmbio é de valorização do Real frente ao dólar com resposta a indicadores econômicos nos EUA;

BOLSA: (ALTA) Sinais de aquecimento econômico são bem recebidos pelo mercado financeiro e pelas bolsas de valores.