Na próxima semana no Brasil, além da expectativa pelo anúncio de um possível projeto de corte de gastos do governo, o calendário econômico destaca dados sobre os gastos do governo, atas da reunião do COPOM, vendas no varejo, IBC-BR e o feriado da Proclamação da República.

Externamente, os destaques são Vendas ao Varejo, Produção Industrial, CPI e PPI nos Estados Unidos; dados de emprego na Europa e; na China, taxa de desemprego, vendas no varejo e produção industrial.

Os mercados da Ásia-Pacífico caem na segunda-feira após os números da inflação de outubro da China ficarem abaixo do esperado, gerando preocupações sobre a recuperação da segunda maior economia do mundo.

A inflação chinesa caiu para 0,3%, abaixo da expectativa de 0,4% e também abaixo dos 0,4% registrados em setembro, pelo segundo mês consecutivo e atingiu seu nível mais baixo em quatro meses.

Os futuros do índice Hang Seng de Hong Kong estão em 20.177, indicando uma abertura mais fraca (-2,66%) em comparação ao fechamento do HSI de 20.728,19 enquanto o Nikkei do Japão cai -0,37% e Shanghai -0,26%.

O Kospi da Coreia do Sul cai 0,79% e o S&P/ASX 200 da Austrália começou o dia com queda de 0,43%.

Na sexta-feira, nos EUA, o mercado acionário bateu novos recordes, com o Dow Jones Industrial Average e o S&P 500 registrando a melhor semana em um ano após a vitória de Donald Trump nas eleições.

O índice Dow subiu 259,65 pontos (0,59%) para fechar em 43.988,99 e durante a sessão, chegou a negociar acima de 44.000 pela primeira vez.

O S&P 500 ganhou 0,38% aos 5.995,54, após ter negociado brevemente acima de 6.000 e o Nasdaq subiu apenas 0,09%, alcançando 19.286,78.

O banco central do Japão prevê que poderá aumentar sua taxa básica de juros para 1% no segundo semestre de seu ano fiscal de 2025 — que começa em setembro de 2025 — “o mais cedo possível”, caso os preços e a economia do Japão cresçam conforme o esperado.

Em seu resumo de opiniões para a reunião de outubro, o BoJ afirmou que precisa “agir com cautela” mesmo enquanto busca aumentar sua taxa de juros e normalizar a política monetária, observando que “não se pode afirmar neste momento que os mercados estão se estabilizando.”

O BoJ destacou que suas políticas monetárias e as do Federal Reserve estavam em direções opostas, e que os mercados de câmbio poderiam experimentar grandes flutuações.

O Yen enfraqueceu após as eleições presidenciais dos EUA, mas se recuperou para a faixa de 152-153 contra o dólar.