As transações correntes apresentaram déficit significativo de US$ 6,5 bilhões (MoneYou: -US$ 5,8 bilhões) em setembro de 2024, revertendo o superávit de US$ 268 milhões observado no mesmo período de 2023, especialmente pela queda no saldo comercial, que somou US$ 4,8 bilhões e pelo aumento expressivo no déficit de serviços e renda primária, que subiram para US$ 5,0 bilhões e US$ 6,5 bilhões, respectivamente.
Este é um reflexo do aumento das importações e despesas com serviços e as reservas internacionais adicionaram US$ 2,8 bilhões, totalizando US$ 372,0 bilhões em setembro de 2024.
Incremento este impulsionado principalmente pelas variações de preços e paridades, que adicionaram US$ 1,9 bilhão e US$ 1,5 bilhão, respectivamente, mesmo com a liquidação de US$ 1,5 bilhão em vendas à vista.
Os Investimentos Externos Diretos (IED) registraram ingressos líquidos de US$ 5,2 bilhões (MoneYou: US$ 4,8 bilhões) em setembro de 2024, mostrando estabilidade em relação aos US$ 5,1 bilhões do mesmo mês em 2023, divididos entre US$ 3,7 bilhões em participação no capital (incluindo US$ 2,2 bilhões em lucros reinvestidos) e US$ 1,5 bilhão em operações intercompanhia.
Nos últimos 12 meses, o IED acumulado atingiu US$ 70,7 bilhões, equivalente a 3,20% do PIB.