Em mais uma sessão volátil, o Ibovespa fechou queda de 0,48%, encerrando aos 134.029,43 pontos, com uma perda de 647,32 pontos, revertendo a alta de 0,27% registrada no pregão anterior.

O dólar comercial manteve a tendência de queda observada no exterior, com a derrocada do DXY e recuou 0,51%, aos R$ 5,61 e a curva de juros futuros (DI) registrou alta.

Em resumo, cada ativo para um lado.

Na agenda local, as vendas do varejo no Brasil cresceram 0,6% em julho e 4,4% em 12 meses (MoneYou: 0,55% mm, 4,4% aa), ante queda revisada de 0,9% em junho, ainda em linha com o que se observou no PIB do segundo trimestre.

No âmbito político, a Câmara dos Deputados concluiu a votação do projeto de lei que prevê uma transição de três anos para o fim da desoneração da folha de pagamento de 17 setores e a cobrança integral do INSS em municípios com até 156 mil habitantes.

A proposta foi aprovada e segue para sanção presidencial e Haddad classificou a aprovação como uma “vitória importante”, embora não descarte novas negociações.

Continua a necessidade constante de receita pelo governo, ajustada em partes com a aprovação da apropriação de “recursos esquecidos” por pessoas físicas e jurídicas em contas, se não reclamados em 30 dias a partir da sanção do texto, que inclui também transferência de depósitos judiciais retidos indevidamente pela Caixa Econômica Federal e a atualização do valor de bens imóveis junto à Receita Federal.

Sobre as despesas, nenhuma discussão ocorre no congresso neste momento.