Os futuros das bolsas em NY e abertura na Ásia mostram pouca variação neste momento, enquanto investidores aguardam o avanço da temporada de balanços corporativos, fundamentais para impulsionar o mercado para novos recordes.
O futuro do Dow cai 19 pontos, -0,04%, enquanto o do S&P 500 tem queda de 0,05% e do Nasdaq-100 recua 0,06%.
Segunda-feira tem o feriado de Columbus Day, que mantém somente os futuros abertos em NY, além do dia do esporte no Japão, que limita as negociações na Ásia.
Na China, o ministro das Finanças, Lan Fo’an, afirmou no sábado que o governo central ainda tem espaço para aumentar a dívida e o déficit, mas que tais políticas continuam em discussão.
A expectativa de um grande pacote de estímulo por parte da China, que vinha sendo alimentada nos dias anteriores, não se concretizou, o que levou à maior venda líquida de ações chinesas, tanto onshore quanto offshore.
A China ainda tem uma agenda pesada de indicadores econômicos, com destaque para meia-noite à balança comercial, que projeta crescimento tanto em dólares, quanto Yuanes e dados de empréstimos.
Na quinta-feira, a agenda chinesa se completa, com PIB, produção industrial, vendas ao varejo, desemprego, investimentos e preços de imóveis.
No Brasil, a agenda é limitada ao IBC-Br e ao IGP-10.
Nos EUA, além da grande série de balanços e membros do Fed falando, as atenções se voltam à agenda igualmente limitada, como foco às vendas ao varejo, produção industrial na quinta-feira e uma série de dados do mercado imobiliário.
O início da temporada de balanços do terceiro trimestre, liderado pelos fortes resultados de JPMorgan Chase e Wells Fargo, indicou uma recuperação nos lucros dos bancos, o que impulsionou o mercado para novas máximas, onde o S&P superou 5.800 pontos pela primeira vez e o Dow também atingiu um recorde histórico.
Nesta terça-feira, Bank of America, Goldman Sachs e Johnson & Johnson divulgarão seus resultados, seguidos por Morgan Stanley e United Airlines na quarta-feira, além de Netflix e Procter & Gamble.
Apesar dos recordes, os investidores continuam preocupados com a proximidade das eleições presidenciais, a alta súbita nos rendimentos das Treasuries, incertezas sobre o ritmo da flexibilização monetária do Federal Reserve e o aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio.
Ainda assim, os principais eventos macroeconômicos – estímulos fiscais, crescimento resiliente, desinflação e desempenho corporativo robusto – permanecem fortes o suficiente para sustentar novos recordes.
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