A inesperada alta nas vendas no varejo dos EUA em agosto ajudam a reduzir preocupações sobre uma possível desaceleração econômica, trazendo novamente, segundo alguns analistas, a sensação de pouso suave da economia.
As vendas no varejo cresceram 0,1% em relação ao mês anterior, uma desaceleração em comparação com a expansão revisada para 1,1% em julho, conforme dados divulgados na terça-feira pelo Departamento de Comércio do Census Bureau.
A mediana dos economistas previa uma queda de 0,2% no indicador, que não é ajustado pela inflação e acompanha principalmente a comercialização de bens.
A mudança marginal do indicador pouco muda na dinâmica da decisão do FOMC, dado que o comitê tem clara a noção de que se não acatar as exigências do mercado por cortes de juros, as consequências nos ativos será desastrosa.
Daí a decisão agora ser pautada mais pela calibragem na sua dimensão e do que se ocorrerá ou não.
Já a produção industrial nos EUA registrou 0,8% de em agosto, ante projeções de alta de 0,2% e anterior -0,9%, revisado de -0,6%.
O índice apresentou estabilidade em 12 meses e a produção manufatureira subiu 0,9%, ante projeções de 0,3% e alta em 12 meses de 0,2%.
A alta deste indicador faz mais sentido em “atrapalhar” o corte de juros nos EUA do que as vendas ao varejo.
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