Nesta semana, o foco está nas inflações, com destaque ao IPCA no Brasil, onde projetamos 0,05% com redução significativa em diversos items da cesta.
Altas significativas, somente observamos em Saúde e Cuidados Pessoais, Comunicações, Vestuário. Alimentação sofre reflação, porém se mantém negativa na coleta, ainda que abaixo dos 1% observados na medição de julho, o mesmo que ocorre em Vestuário, mas com menor impacto.
Energia deve ajudar, neste mês, a puxar para baixo, sendo totalmente revertido com a alta projetada de 7,5% em setembro, dada a revisão tarifária.
Educação deve liderar as altas entre os serviços, juntamente a Comunicações, enquanto a desinflação de gasolina e passagens de avião podem ajudar na desinflação do item Transportes.
Já nos EUA, todas as atenções voltadas ao CPI, inflação ao varejo nos EUA e as projeções de alta de 0,2% em agosto, ante igual medida em julho, levando a inflação em 12 meses aos 2,6%, ante aos 2,9% da medição anterior.
Já o Core CPI (Núcleo) projeta taxa semelhante ao mês, porém a taxa anual deve permanecer em 3,0%, ainda longe do considerado crível para o FOMC cortar os juros de maneira consistente, ao menos na visão de alguns dos formuladores de política monetária.
Será divulgado também o PPI, inflação ao atacado, com projeção de 0,2%.
As inflações ao varejo tem também divulgação em diversos países europeus, além de China, com alta de 0,6%, ante projeções de 0,8%, México, Argentina e Índia.
Destacam-se também os PIBs do Reino Unido e Japão, que veio abaixo das expectativas, conforme a agenda abaixo; Vendas ao Varejo e Produção Industrial na China; decisão de juros pelo BCE e no Brasil, Volume do Setor de Serviços, Pesquisa Mensal de Varejo e o IBC-Br de julho.
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