Entre os destaques, observamos, em relação a março, uma redução expressiva em transportes (Real: -0,44%; Lev: -0,43%), já esperada pelo corte de preço do diesel no início do mês e menor pressão de gasolina.
Habitação preserva um movimento de queda, com redução no preço de energia elétrica, levando os preços administrados de uma alta de 0,67% para 0,13% no período.
Alimentação (Real: 1,14%; Lev: 1,19%) continua a ser o “calcanhar de Aquiles” da popularidade do poder executivo e vemos um IPCA fechado do mês com provável redução, porém ainda na faixa de 0,80%, o que continua a pesar na mesa do consumidor, pois a redução
A inflação de serviços perdeu força de 0,66% para 0,18% e ficou abaixo de nossas projeções de 0,24%, ainda que serviços subjacentes tenham superado nosso número (Real: 0,55%; Lev: 0,54%) e intensivos de mão de obra (Real: 0,52%; Lev: 0,58%).
Para a política monetária, a redução da inflação de serviços teria impacto significativo na próxima decisão do COPOM, todavia, a inflação de industriais continua a pesar, junto com alimentos, diretamente no consumo.
Após subir 0,17%, os preços na indústria subiram 0,57% (Lev: 0,61%) em abril e tendem a continuar influenciar o IPCA fechado, fazendo com que, mesmo se observando uma redução no núcleo Ex0 de 0,47% para 0,33% (Lev: 0,35%), o restante todo dos núcleos subiu, como o Ex3 de 0,44% para 0,65% (Lev: 0,66%), preservando a média dos núcleos no mesmo 0,46% observado no mês anterior.
Há sinais de redução de pressão em alguns itens importantes no mês de abril para as projeções do IPCA fechado, especialmente alimentos e transportes, todavia, ao ser analisar o IPCA-15, o resultado, por enquanto, não deve se afastar muito do que se observa nesta prévia.
No Ibovespa gráfico ainda demonstra dependência do exterior, portanto, sem impactos direto dos dados mais recentes de inflação.