Bolsas nos EUA enfrentaram volatilidade ao longo do dia e acabaram devolvendo parte dos ganhos da sessão anterior, pressionados pela alta nos preços do petróleo e pelo aumento das taxas de juros, o que afetou o sentimento dos investidores.
O índice Dow Jones recuou 424 pontos ou 1%, enquanto o S&P 500 também caiu 1% e o Nasdaq sofreu uma queda de 1,2%.
O rendimentos da Treasury de 10 anos subiu cerca de 5 bp para 4,028%, ultrapassando o patamar de 4% pela primeira vez em dois meses.
Nos Estados Unidos, o preço do petróleo avançou mais de 3%, superando US$ 77 por barril.
No Brasil, o Ibovespa encerrou com leve alta, sustentado pelos desempenhos de Vale e Petrobras, impulsionados pelo avanço do minério de ferro e do petróleo, o qual eleva a tensão no exterior.
No entanto, o índice ficou distante da máxima do dia, em meio ao cenário negativo em Wall Street e à elevação nos rendimentos dos Treasuries.
O Ibovespa subiu 0,14%, fechando em 131.976,75 pontos, com uma máxima de 132.942,57 pontos, segundo dados preliminares e o volume financeiro do pregão somava R$ 15,98 bilhões, antes dos ajustes finais.
Na mínima do dia, o índice chegou a 131.676,47 pontos.
Os movimentos desta segunda-feira ocorrem após uma semana agitada para as bolsas, que registraram ganhos modestos após o Payroll.
O S&P 500 fechou a semana anterior com uma leve alta de 0,2%, enquanto o Nasdaq subiu 0,1%, e o Dow Jones avançou 0,1%.
Entre os setores, o de energia foi o único componente do S&P 500 a fechar em território positivo, com alta de 4%.
Setores como serviços públicos e consumo discricionário foram os que mais pressionaram o índice, ambos com quedas superiores a 2%.
A semana ainda reserva a divulgação da ata da reunião do FOMC na quarta-feira e o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) na quinta-feira.
A temporada de balanços corporativos também começa a ganhar ritmo, com os números da Delta Air Lines e do JPMorgan Chase, que serão divulgados na quinta e sexta-feira, respectivamente.