O índice B3 (Ibovespa) fechou na longe da máxima do dia aos 135.072 pontos, com a expectativa de alta de juros por parte do COPOM e sua consequência na atividade econômica.
O dólar opera em queda de -0,97%, R$ 5,5103, a menor taxa em 18 dias, acompanhando o ritmo global, com DXY tentando romper o suporte de 100,684 pontos.
Na contramão internacional, as curvas de juros no Brasil continuam a refletir as apostas de alta de juros na quarta-feira, mas com abertura significativa nos vértices mais longos.
O S&P 500 permanece praticamente estável, enquanto os investidores aguardam a reunião do FOMC, com o primeiro corte desde março de 2020 é aguardado. O S&P 500 está a 1% de seu recorde de julho e pode estabelecer uma nova máxima histórica esta semana.
Já o Dow Jones Industrial Average atingiu uma nova máxima histórica, subindo 0,5%, enquanto o Nasdaq Composite caiu 0,6%.
As ações da Apple caíram 2,78%, com analistas citando uma demanda potencialmente mais fraca pelo iPhone 16 Pro e de empresas semicondutores, como a Nvidia, caíram com realização de lucros, com a Nvidia perdendo 1,95%.
Para os investidores, um corte de juros por parte do Fed tem caráter estimulativo e pode reduzir os custos de financiamentos e impulsionar os lucros. As apostas agora viraram, com 65% de chance de um corte de 0,50 pp e 35% de corte de 0,25 pp, de acordo com o FedWatch do CME.
A queda de ações de tecnologia demonstra o início de uma leve rotação para os setores financeiro e de energia, que ganharam 0,9%.
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