PIB decepciona projeções nos EUA; Consumo se eleva
O Bureau of Economic Analysis (BEA) informou agora há pouco o Produto Interno Bruto (PIB) americano para o primeiro trimestre, o qual apresentou alta de 2,5% t/t (Proj. média de mercado: 3,1% t/t) de um resultado anterior de 0,4% t/t, índice de preços de 1,2% (Proj. média de mercado: 1,9% t/t), renda pessoal aos –3,2% e principais gastos pessoais em 3,2%. Contra o ano anterior, o PIB se elevou em 3,7%.
O crescimento do PIB foi puxado principalmente pela manutenção do consumo pessoal – PCE acima das projeções médias do mercado, do investimento bruto privado (1,07%); porém a queda dos investimentos do governo novamente evita um crescimento maior(-8,4% neste tri contra -14,2% no anterior). A performance nesta prmeira prévia se deu principalmente melhora nas exportações (2,9%) e de investimento fixo não residencial (2,1%), os quais foram parcialmente mantidos em alta pelo consumo pessoal e exportações e a acomodação econômica se ausentou neste resultado superior ao quarto trimestre do ano passado. As importações, as quais pesam negativamente no PIB, cresceram de -4,2% para 5,4%, o que explica parte da retração em relação à medição anterior.
DRIVERS DE MERCADO FINANCEIRO
JUROS: (ALTA) O resultado dos indicadores americanos não altera a tendência de alta de curto prazo do mercado de juros futuros;
DÓLAR: (BAIXA) A tendência para o câmbio é de valorização do Real frente ao dólar com resposta a indicadores econômicos nos EUA;
BOLSA: (BAIXA) Sinais de aquecimento econômico são bem recebidos pelo mercado financeiro e pelas bolsas de valores; porém, mesmo em crescimento, o resultado veio abaixo das expectativas e pode influenciar negativamente as bolsas de valores.
