A agência de classificação de risco Moody’s elevou a nota de crédito soberano do Brasil de Ba2 para Ba1, mantendo a perspectiva positiva.
Essa elevação reflete o bom desempenho econômico do país, incluindo crescimento do PIB e avanço nas reformas estruturais dos últimos 7 anos no país, fatores que foram essenciais para a melhora da classificação.
Com essa atualização, o Brasil está apenas um nível abaixo do grau de investimento, o que pode aumentar a atratividade do país para investimentos internacionais.
Apesar da elevação da nota de crédito do Brasil, a Moody’s destacou que o desafio fiscal ainda persiste.
A agência apontou a necessidade de o governo continuar comprometido com metas fiscais rigorosas e garantir a estabilização da relação dívida/PIB.
Isso inclui o controle de gastos públicos e a implantação de reformas fiscais adicionais para evitar um aumento da dívida, que ainda é alta em comparação com países de classificação semelhante.
O cenário de incerteza política também é um fator de risco para a trajetória fiscal do Brasil.
Investidores locais, que nos últimos meses vem pressionando a curva de juros, dada a piora dos sinais emitidos pelo governo com a questão, podem ter uma postura ainda ‘cética’, quanto à melhora da classificação de risco, ao menos até o governo sinalizar melhora na questão fiscal.
A se ver.
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