O IPCA registrou em setembro alta de 0,44% mm, dentro da mediana do mercado (MoneYou: 0,50% mm; 4,46% aa), de acordo com o IBGE, após registrar deflação de 0,02% em agosto.

Alimentação, bandeira vermelha na energia elétrica e impostos sobre cigarros estão entre os responsáveis pela alta, os mesmos itens responsáveis pela queda do índice no mês passado

Com tal resultado, o COPOM mantém força para confirmar a decisão da última reunião.

O índice agora acumula em 9 meses alta de 3,31% e 4,42% em 12 meses.

Habitação registrou alta de 1,80% (MoneYou: 1,88%), levando preços administrados a alta de 1,00%, em linha com a mudança para bandeira vermelha de energia elétrica, enquanto alimentação saiu de duas deflações consecutivas, a antepenúltima -1,00% e a penúltima -0,44%, para uma inflação de 0,50% (MoneYou: 0,55%), como resultado de secas intensas e inverno quente no Brasil e fortes oscilações climáticas em países produtores.

O item Transportes zerou no mês (MoneYou: 0,03%), ante alta de 0,14% anterior, apesar da forte alta de 4,46% em passagens aéreas e pequena queda (-0,02%) no preço de combustíveis.

O preço do petróleo abaixo de $80 o barril não se refletiu nos preços internos, dada a política mais confusa de preços da Petrobras e gasolina teve contribuição negativa de 0,12% somente, enquanto o combustível residencial, alta de 2,13%.

Serviços subiram 0,15%, (MoneYou: 0,19%) tirando um peso deste setor das decisões do COPOM, mais sensíveis a tal item e o núcleo X0 caiu a 0,16% (MoneYou: 0,22%), mantendo o contexto de menores pressões subejacentes para a política monetária.