Após uma semana de agenda intensa em termos de indicadores econômicos e com foco nas decisões de política monetária, a próxima semana reserva agenda igualmente pesada, especialmente com indicadores macroeconômicos relevantes aos próximos movimentos do Federal Reserve.
Nos EUA, a semana começa com PMIs industriais e de serviços, projetando melhora nos indicadores (Proj. 48,5 e 55,2 pontos), seguido de dados do mercado imobiliário, como preços de imóveis Case&Shiller, vendas de casas novas (Proj. 700.000) e licenças para construção (Proj. 1.475.000), vendas pendentes de imóveis, além dos tradicionais pedidos de auxílio desemprego (Proj. 220.000) e confiança do consumidor da Univ. de Michigan.
O foco, todavia, estará na leitura final do PIB americano do segundo trimestre, que projeta um crescimento de 3%, contra 1,4% no trimestre anterior, PCE a 2,5% e núcleo aos 2,8%.
Mais importante, serão os dados desagregados na sexta-feira, com PCE projetando alta de 0,1% mm e 2,3% em 12 meses em agosto, com núcleo projetando alta de 0,2% mm e 2,7% em 12 meses.
Por aqui, além da ata da última reunião do COPOM na terça-feira (24-set), as atenções retornam às inflações, com IPCA-15 e IGP-M e ao mercado de trabalho, com desemprego (PNAD), criação de postos de trabalho com carteira assinada (CAGED) e dados de transações correntes.
Além disso, atenção à reunião do CMN e relatório trimestral de inflação do Banco Central, de grande relevância, no contexto de aperto monetário.
A semana termina com o mercado sentindo o COPOM e o fiscal, onde o preliminar do Ibovespa mostra queda de 1,5%, 131.123,93 pontos, acumulando queda de 2,79% na semana e de 3,59% no mês, com mínima de 130.907,42 pontos no dia.
As bolsas americanas seguiram a tendência de volatilidade e queda do Triple Witching, onde o S&P 500 SPX e o Nasdaq IXIC caíram 0,2% e 0,4%, respectivamente.
Apesar sem expressividade da sessão, todos os três índices americanos registaram ganhos na semana do Fed, com mercados celebrando o início do afrouxamento monetário.
A FedEx (FDX) caiu 15,2% depois que a queda no lucro trimestral sugeriu um enfraquecimento da demanda.
No final da sessão, Intel (INTC) ganhou força com boatos de takeover e fechou com alta de 3,3%.
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