📉 Contenção de Despesas em 2025

  • Valor total: R$ 31,3 bi
  • Detalhamento por órgão será publicado em 30/05
  • Órgãos terão até 5 dias úteis para indicar programações a serem bloqueadas/contingenciadas

💸 Limite de Despesas (LC 200/2023)

  • Abertura de crédito: R$ 12,4 bi (despesas obrigatórias)
  • Bloqueio necessário: R$ 10,6 bi – devido ao aumento das despesas obrigatórias sujeitas ao limite

Demonstrativo do Limite de Despesas:

  • Despesas Primárias Sujeitas ao Limite:
     - LOA 2025: R$ 2.248,8 bi
     - 2º Bimestre 2025: R$ 2.272,0 bi
     - Variação: +R$ 23,2 bi
  • Crédito da Diferença de IPCA (Art. 4º §1º):
     - LOA 2025: R$ 0,0
     - 2º Bimestre 2025: R$ 12,4 bi
     - Variação: +R$ 12,4 bi
  • Limite Total com Crédito:
     - LOA 2025: R$ 2.249,0 bi
     - 2º Bimestre 2025: R$ 2.261,4 bi
     - Variação: +R$ 12,4 bi
  • Bloqueio Necessário:
     - LOA 2025: R$ 0,2 bi
     - 2º Bimestre 2025: -R$ 10,6 bi

 - Variação: -R$ 10,8 bi

📊 Receitas Primárias (2º Bimestre 2025)

  • Queda de R$ 31,3 bi em relação à LOA (de 2.930,3 para 2.899,0)
  • Receitas administradas pela RFB/MF: queda de R$ 46,8 bi
  • Arrecadação Líquida RGPS: aumento de R$ 11,8 bi

💰 Despesas Primárias (2º Bimestre 2025)

  • Aumento de R$ 25,8 bi (de 2.389,6 para 2.415,4)
  • Despesas obrigatórias: alta de R$ 36,4 bi
     - Benefícios Previdenciários: +R$ 16,7 bi
     - BPC/LOAS: +R$ 3,4 bi
     - Plano Safra/Subsídios: +R$ 4,8 bi
  • Despesas discricionárias: redução de R$ 10,6 bi

📈 Resultado Primário em 2025 (LDO)

  • Contingenciamento de R$ 20,7 bi para atender o limite inferior da meta (déficit de R$ 31 bi)

📌 Nossa Análise
Há uma pressão forte nas despesas obrigatórias, especialmente em previdência e subsídios, enquanto as receitas administradas caíram consideravelmente. Há impactos no grafico ibovespa

Criou-se a necessidade do contingenciamento total de R$ 31,3 bi, com R$ 10,6 bi decorrentes do rompimento do teto de despesas primárias.

O cenário indica uma necessidade urgente de ajuste fiscal e restrição crescente nas despesas discricionárias, como reformas de caráter estrutural e não somente conjuntural, especialmente na incessante busca por receitas.

Jason Vieira – Economista-Chefe