O Congresso americano enfrenta um perigo crítico para financiar as operações do governo federal e evitar uma paralisação, com o prazo final para se evitar um shutdown no dia 30 de setembro, onde se espera que um acordo seja alcançado.
Há pouco interesse de ambos os lados em permitir uma paralisação a cinco semanas de uma eleição, com legisladores preferindo focar nas campanhas em outubro.
O ex-presidente Trump recomendou que os republicanos não apoiem uma resolução continuada (Continuing Resolution, um financiamento “especial” para evitar a paralisação) sem que uma lei de obrigatoriedade de identificação para se votar seja criada, algo inaceitável para os democratas, que dizem ser uma medida “racista”.
O atual presidente da câmara, Mike Johnson agendou uma votação sobre uma CR de seis meses com essas exigências, o que pode aumentar as tensões políticas.
As paralisações do governo (shutdown) geralmente têm impacto macroeconômico limitado, mas causam grandes perturbações para famílias e empresas, além de lançar dúvidas sobre a saúde fiscal dos EUA.
Se houver uma paralisação, o maior impacto no mercado seria a falta de dados econômicos oficiais, como o Payroll de 4 de outubro e o CPI no dia 10 de outubro, pois pela legislação americana, trabalhadores federais são proibidos de comparecer às repartições, se o salário não estiver garantido.
Para a população, parques nacionais, serviços alfandegários e repartições públicas são fechadas, mantendo somente as forças médicas, de segurança e defesa funcionais.
Um ponto chave das negociações é a duração da CR, com Johnson propondo seis meses, o que gera oposição entre democratas e alguns republicanos, que temem outra batalha orçamentária próxima ao prazo de 30 de abril de 2025.
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