Na sexta-feira, nos EUA, o Dow Jones e o S&P 500 atingiram novos patamares e registraram seus melhores meses de 2024 em meio a um dia de negociação mais curto, dado o pós dia de ação de graças.
O S&P 500 subiu 0,56%, o Nasdaq Composite teve alta de 0,83% e o Dow subiu 188,59 pontos ou 0,42%.
Entre as criptos, o bitcoin dolar continua a escalar novos históricos, tendo atingido $98.621 na semana.
No Brasil, a divulgação do desastroso pacote por parte do Ministério da Fazenda trouxe mais dúvidas do que antes e ainda que tenha seguido o ímpeto das bolsas no exterior e após atingir o dólar com a máxima de R$ 6,12 (+0,19%), o mercado fechou o dia com alta de 0,85% no Ibovespa, aos 125.668 pontos, puxadas por Vale e Petrobrás, ambas beneficiadas pelo câmbio desvalorizado.
Já as curvas de juros preservaram a forte abertura dos últimos dias, onde o vencimento de janeiro 2026 cotou juros de 13,95% e janeiro 2027,14,05%, criando ainda maior pressão na política monetária do Brasil.
A semana começa com agenda focada no mercado de trabalho nos EUA, com Payroll projetando 202.000 vagas criadas, após somente 12.000 em outubro e desemprego aos 4,1%, o ADP Employment projetando 166.000 vagas em novembro, o JOLTS com 7,49 mi de ofertas de empregos, Challenger Job Cuts e os pedidos semanais de auxílio desemprego aos 215.000.
Tudo isso permeado por uma série de PMIs e ISMs no mundo todo e no Brasil, as atenções se voltam ao PIB brasileiro, onde projetamos uma alta trimestral de 0,7%, a metade do observado no segundo trimestre e anual de 2,9%, produção industrial com 0,3% mm e 2,8% aa, IPC da Fipe mensal, onde projetamos 0,9%, a balança comercial e o IGP-DI de novembro.
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No mais, as atenções se voltam ao arremedo que o governo tentará dar ao anúncio do pacote de “corte” de gastos proposto na semana anterior, enquanto no cenário externo, os movimentos militares na Síria chamam a atenção.
Os mercados da Ásia-Pacífico iniciam a semana de forma mista nesta segunda-feira, com os investidores atentos a uma série de dados econômicos de países como Japão, Coreia do Sul e China.
A China divulgou seu índice oficial de gerentes de compras (PMI) para novembro: o PMI de manufatura subiu para 50,3, o maior nível desde abril, superando tanto a projeção de 50,2 quanto os 50,1 registrados em outubro.
Já o PMI de serviços recuou para 50,0, sinalizando estabilidade, ante 50,2 no mês anterior, enquanto o PMI composto manteve-se inalterado em 50,8.
Durante a madrugada, são aguardadas as leituras do PMI de manufatura da S&P Global para várias economias asiáticas, incluindo o índice Caixin para a China.
Na Austrália, as vendas no varejo cresceram 3,4% em outubro, marcando o maior avanço anual desde maio de 2023 e o índice S&P/ASX 200 abre o dia com alta de 0,28%.
Na Coreia do Sul, o Kospi avança 0,51%, apesar de os dados preliminares de comércio mostrarem que as exportações cresceram apenas 1,4% ao ano em novembro, ritmo mais lento desde setembro de 2023 e abaixo da previsão de 2,8%, além de um recuo em relação aos 4,6% registrados em outubro.
O Nikkei 225, no Japão, recua 0,4%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong avança 0,33%.
Já o CSI 300 da China continental registra queda de 0,18%.
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