Milton está prestes a se tornar um dos piores furacões registrados na história americana.
Analistas políticos nos EUA dizem que a resposta democrata ao evento deveria ser ainda maior, pois como está, pode embolar as chances de Kamala Harris na eleição, quando comparado ao apoio dado a imigrantes ilegais.
O furacão Milton rapidamente se intensificou para um Categoria 5, com ventos de até 290 km/h, tornando-se um dos cinco mais fortes já registrados no Atlântico.
À medida que se aproxima da Flórida, espera-se que cause danos catastróficos, incluindo uma possível maré de tempestade com ondas de até 6 metros em algumas áreas.
Comparado com o furacão Helene, que atingiu a região recentemente, Milton pode ser ainda mais devastador e está sendo descrito como um dos maiores desafios climáticos enfrentados nos últimos tempos.
Após sérias críticas, Biden decidiu adiou as viagens para Alemanha e Angola e ficou nos EUA como forma de resposta à chegada do furacão, seguindo as premissas citadas pela campanha de Harris.
Harris também foi criticada ao dizer que o governador deSantis está sendo “mesquinho” ao focar somente no “povo da Flórida”.
O impacto do furacão Helene foi sentido desproporcionalmente em áreas de tendência republicana e que favoreceram Trump em 16 pontos em 2020 e o mesmo começa a ser sentido em localidades semelhantes, com o Milton.
As últimas pesquisas voltaram a reduzir a diferença entre os candidatos, com Trump novamente à frente de maneira técnica na Pennsylvania, um swing state crucial para as eleições e se depender das proporcionalidades dos colégios eleitorais, o ex-presidente tem vantagem técnica.
O secretário de Segurança Interna (Homeland Security), Alejandro Mayorkas, disse em 2 de outubro que a Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA) não tinha financiamento suficiente para o restante da temporada de furacões, que dura de junho a novembro.
A FEMA diz que está atualmente dando suporte a 111 grandes desastres e 16 declarações de emergência e de acordo com seu briefing diário de operações, apenas 9% de sua força de trabalho de resposta a desastres está disponível para Milton.
A agência diz que tem um gap de mais de US$ 6 bi no orçamento deste ano, em meio à série de cortes de gastos para evitar o shutdown do governo, criticado agora por citar novamente o perdão a dívidas estudantis às vésperas das eleições e com déficit que se aproxima de US$ 2 tri no ano fiscal de 2024.
É a demanda pelo famoso “Call for Action” neste momento nos EUA.
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