Em 14 de outubro de 1912, o ex-zelador John Schrank tentou m@tar o ex-presidente Ted Roosevelt enquanto fazia campanha presidencial em Milwaukee. A bala se alojou no peito de Roosevelt após penetrar na caixa de óculos de aço e passar por uma cópia de 50 páginas de espessura do discurso que ele carregava no paletó.

Naquele momento, sendo caçador e anatomista experiente, Roosevelt concluiu corretamente que, como não estava tossindo sangue, a bala não havia atingido seu pulmão e recusou ir ao hospital e, em vez disso, fez um discurso de 90 minutos com sangue pingando de sua camisa.

Isso não garantiu a vitória contra Woodrow Wilson (Teddy não esperava vencer), porém, reforçou a sua imagem icônica, que o acompanha até hoje, não de um mero burocrata político, mas de uma pessoa real, ainda que embebida em uma imagem quase heróica. Em resumo, mesmo sendo um político de carreira, não carregava a pecha de “falsidade” que a classe carrega!

Crianças americanas tem uma fase de aprendizado dos presidentes e grande parte, especialmente os meninos ficam vidrados no período Teddy. Era uma figura polêmica, contraditória e muito popular. Caçador e ao mesmo tempo, conservacionista. Republicano e fundador do partido progressista. Favorável a grandes empresas, mas demandava controle do poder dos conglomerados. Tinha a imagem de “super macho”, mas promovia pautas como o sufrágio universal e direitos das mulheres. Uma pessoa fora do tempo no início do século XX.

Não vou compara-lo ao ex-presidente Trump, aliás, poucos presidentes desde sua morte reservaram imagem tão icônica, todavia, o que aconteceu ontem, trouxe Trump “para a terra”, assim como aconteceu com Ted Roosevelt, na visão de muitos eleitores.

Nunca gostei do Trump, sempre deixei isso claro. Existem nomes melhores nas fileiras republicanas em diversos aspectos, mas os democratas, com um presidente fantoche e debandando pro “full woke” em todos os aspectos da vida americana me causam maior aversão ainda. Saindo das críticas muitas vezes exageradas das retóricas de Trump, ele pra mim é muito bufão, muito falastrão e perdeu tempo demais com muita besteira no mandato e ainda que não considere de todo ruim, pois ocorreram avanços concretos, a besteira que ele fez com o TPP (explico isso no meu artigo sobre a eleição de 2020 no meu site) e a trava com a China custaram caro.

Nunca gostei do Trump, sempre deixei isso claro. Existem nomes melhores nas fileiras republicanas em diversos aspectos, mas os democratas, com um presidente fantoche e debandando pro “full woke” em todos os aspectos da vida americana me causam maior aversão ainda. Saindo das críticas muitas vezes exageradas das retóricas de Trump, ele pra mim é muito bufão, muito falastrão e perdeu tempo demais com muita besteira no mandato e ainda que não considere de todo ruim, pois ocorreram avanços concretos, a besteira que ele fez com o TPP (explico isso no meu artigo sobre a eleição de 2020 no meu site) e a trava com a China custaram caro.

A questão agora é que a atitude de Trump após ser baleado desfez boa parte do “vapor” em torno da sua persona, tirou parte daquela palhaçada e jocosidade, mas especialmente, da imagem do “mauricinho” que fugiu do serviço militar com um diagnóstico de “pé chato”. “Fight” Gritou 3x

O suspeito, Thomas Matthew Crooks, de 20 anos dizem ser um radical antifa de extrema-esquerda (engraçado, só ouço esse termo pro outro lado), desses que anda livremente em diversos estados americanos promovendo distúrbios, destruição, atąques terrøristas, toda sorte de ameaças, defendendo o Hamas, invadindo universidades, mas saindo livre de tudo, graças a procuradores “progressistas” e penas suaves (quando ocorrem). O americano médio está de saco cheio disso.

Esta talvez tenha sido a sorte se Trump, pois dada a d+ estranhíssima liberdade com que esse cara se pos em uma posição de tiro privilegiada, um atirador mais experiente teria “completado o job”. O serviço secreto foi incompetente na prevenção, porém competente na finalização.

Agora, surgirão toda a sorte de hipóteses assim que a poeira baixar, desde algo semelhante à trama do filme Machete, até envolvimento do “estado profundo” americano (põe na conta illuminatis, Clintons, xadrez 4D, mariachis, palestinha e putinho). Porém, como diz o princípio da Navalha de Ockham “a melhor hipótese é aquela que tem menos premissas” ou o popular KISS (Keep It Simple, Sucker!).

Uma coisa é certa: gostando dele ou não, Trump sai dessa mais “street” do que nunca, mais ainda do que a “mugshot” o deixou popular, especialmente entre as camadas mais baixas da população, especialmente afetadas pela enorme inflação de alimentos nos EUA, pela insatisfação com a atenção do governo com ilegais, enquanto americanos são mal atendidos, mais do que quando ele disse a Hillary que ele se aproveitava das brechas legais para pagar menos impostos, com as mesmas leis que não ela preserva há anos, pois beneficiam os financiadores de campanhas politicas como os que ela tem e mais da ridícula condenação na corte de NY e tentativas de tira-lo da campanha.

Outro ponto que ele ganhou foi não ter caído na retórica de formulinha que os democratas usaram todos pra descrever o evento (“a violência politica não tem vez no nosso país”, podem checar!) e foi o único a citar preocupação com as vítimas que estavam no evento. Não sei o que vai acontecer de agora em diante, será uma eleição muito mais interessante, mas uma dúvida não quer calar: Teria Biden se abaixado na mesma velocidade??!?